Um último teste



Esqueça a lenda. Unicórnios não são fofinhos. Nem alados. Muito pelo contrário: são cruéis, carnívoros e venenosos. É o que Astrid cansou de ouvir de sua, digamos, "um pouco obcecada" mãe. Ao que parece, as duas fazem parte de uma longa linhagem de caçadoras de unicórnios, descendentes de Alexandre, o Grande. Ah, e o Bucéfalo? O famoso cavalo do mais temido conquistador da história? Sim, você adivinhou... Unicórnio. Claro que Astrid costumava zombar dessas excêntricas histórias - até que o namorado foi atacado por um... pônei com chifre? E salvo do estranho veneno por uma droga milenar, um remédio mítico feito à base de unicórnios e guardado com zelo insano pela mãe de Astrid. Por isso, agora ela está indo para um claustro em Roma. Um antigo centro de treinamento para caçadoras. No entanto, na antiga Ordem da Leoa, nem tudo é o que parece. Fora de seus muros, os unicórnios esperam para atacar. E dentro, Astrid enfrenta outras ameaças inesperadas: paredes cobertas de troféus de caça vibram com um poder terrível, as outras caçadoras, e até mesmo seus patrocinadores sugerem intenções escusas; mas o mais perigoso talvez seja a atração crescente por um estudante de arte... uma atração que pode pôr tudo a perder...

Um fato sobre unicórnios: eles são mortais. Imagine se deparar com verdadeiros monstros, com afiados e venenosos alicórnios (o tal do chifre), sede de sangue e uma fome insaciável por... bem, você sabe: todo tipo de carne (sim, incluindo a humana).


Astrid não acreditava neles, na verdade ela os odiava de tanto sua mãe, Lilith, falar sobre os sanguinários unicórnios ela realmente não consegue os enxergar como as pessoas os veem: fofos, açucarados, com chifres reluzentes, caminhando sobre arco-íris e deixando um rastro de luz por onde quer que passem. E apesar de não acreditar nas terríveis e absurdas histórias da mãe sobre os nada fofos unicórnios, pelo menos eles estão extintos há muito tempo. É o que parece, até que relatos de desaparecimentos e mortes surgem, e Astrid se vê obrigada a, repentinamente, abandonar tudo (escola, amigos e um namoro mal sucedido) para ir até Roma e lá se tornar uma Caçadora de Unicórnios.

Eu amava unicórnios quando era criança, assim como minha sobrinha de 4 anos os ama, mais fora isso eu nunca sequer tive interesse por eles, por pesquisar e saber mais sobre eles e suas lendas, há alguns meses até comprei livros de contos de fadas para minha sobrinha e tinha um de unicórnios, sempre imaginei eles como seres bondosos e fofos, sempre vi como o cavalo mágico das princesas, mais nunca os imaginei como a autora Diana Peterfreund os apresenta em seu livro, e tenho que confessar até que ficou interessante ver eles de um ponto de vista digamos, não tão açucarado assim.


A história é narrada por Astrid e o fato de os unicórnios serem monstros sedentos de sangue dá um toque muito bacana à narrativa.

As caçadoras são descendentes do famoso Alexandreo Grande, rei da Macedônia. E vocês  já em ter ouvido  falar de seu inseparável cavalo de guerra? Pois foi montado em Bucéfalo que Alexandre construiu um dos maiores impérios da história. E aí nos surpreendemos, Bucéfalo era um unicórnio. Aliás, mais precisamente, um Karkadann. Há cinco espécies deles: zhikirinre'em,einhorn karkadann.
Os zhis eram o menor tipo. Eu não conseguia imaginar tentar lidar com nada maior. Minha mãe disse que um karkadann era do tamanho de um elefante. pág. 29 
A história começa lentamente, eu quase desisti algumas vezes de ler o livro, mais a curiosidade foi maior, a história acaba desenrolando de uma maneira que prende a gente, apesar de não ser meu tipo de livro confesso que curti muito a leitura por conter alguns fatos mitologicos e cenas de batalha que eu amo, a autora não poupou nada, tem muito sangue, luta e morte, pois é quem diria que haveria em uma historia de unicórnios né, eu me surpreendi apesar da capa não me chamar muita atenção, mais aprendi a muito tempo não julgar um livro pela capa!

Esse eu recomendo!

Autora e Criadora do blog Visões Poéticas

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